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323 milhões passam fome no mundo – mas há trigo parado na Ucrânia

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13 Junho 2022


2022 pode terminar com quatro vezes mais pessoas em situação de fome do que no ano de 2017. O Programa Mundial de Alimentos já está tendo que escolher a quem ajudar no Iêmen.


A reportagem é de María Martínez López, publicada por Alfa & Omega, 09-06-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.


“A guerra mundial do pão começou” advertia Luigi Di Maio, ministro italiano de Relações Exteriores, no último sábado. Não é apenas porque, devido à invasão da Rússia, na Ucrânia “um a cada três lares sofre de insegurança alimentar”, ou “um a cada dois em algumas províncias do leste e do sul”, como assegurou ao Alfa & Omega Paul Anthem, porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA).


O conflito agravou uma crise alimentar global que ameaça elevar para até 323 milhões de pessoas à situação de insegurança alimentar aguda no mundo – em comparação, hoje são 276 milhões, ou seja, até o final do ano mais 47 milhões de pessoas podem diariamente ir dormir sem comer o necessário. “Antes da guerra, a Ucrânia produzia comida suficiente para alimentar 400 milhões de pessoas”. Agora, “milhares de toneladas estão paradas em silos dentro do país”, porque “os portos ucranianos do mar Negro estão sendo asfixiados”, explica Anthem, ainda que os governos da Rússia e Ucrânia tenham alcançado um princípio de acordo, com a mediação da Turquia, para permitir que de Odessa saiam navios carregados com grãos e trigos, como revelou o jornal Izvestia, na última segunda-feira, citando fontes do Kremlin. O PMA tampouco alude às acusações da Ucrânia de que a Rússia teria roubado meio milhão de toneladas de trigo.


Isso só acrescentou lenha ao braseiro da inflação, já elevada pelo aumento da demanda depois da pandemia e pelo preço dos combustíveis. O índice de preços da Organização para a Alimentação e a Agricultura – FAO tocou o teto em março, e em maio estava 22,8% superior ao ano anterior. O sub-índice de cereais, que leva quatro meses subindo, está 29,7% acima de maio de 2021.


Na Etiópia, no sul de Madagascar, Sudão do Sul e Iêmen tem 570 mil pessoas no pior nível da escala de fome, o da catástrofe alimentar. Na África Ocidental e no Sahel, o número de pessoas sofrendo de insegurança alimentar vinha subindo desde 2014, e desde 2019 havia se quadruplicado, já antes da invasão da Ucrânia. No Chifre da África as chuvas não chegaram há um mês como deviam e esta pode ser a quarta temporada sem colheitas, o que unido às mortes de gado (um milhão de cabeças na Etiópia) elevará de 14 a 20 milhões de pessoas que passam fome. A Oxfam Intermón estima que na região a cada 48 segundos alguém morre por esta causa. A Índia, segundo país produtor de trigo e também atingido pela seca, proibiu em maio as exportações. Para entender a magnitude do que ocorre, basta pensar os 323 milhões que podem entrar em situação de insegurança alimentar aguda ao final deste ano eram 80 milhões em 2017.


Sem atingir este nível de gravidade, a perda de poder aquisitivo de todas as “pessoas que têm um rendimento constante e gastam uma parte significativa dele em alimentação e energia” irá se somar às sociedades, explica a este semanário a especialista da FAO Monika Tothova. Mesmo as agências que lutam contra a fome devem apertar o cinto: “O custo mensal das nossas operações aumentou 66 milhões de euros, o que reduz a nossa capacidade de ajudar” precisamente quando é mais necessário, lamenta Anthem. Isso implica, por exemplo, ter que reduzir a assistência de oito milhões de famintos no Iêmen, para priorizar aqueles que estão muito pior.


Tothova explica que “os preços altos afetam a capacidade” de alguns países de garantir o abastecimento, mas “globalmente não há escassez”. Embora a situação possa piorar. Como David Beasley, diretor-executivo do PMA, alertou recentemente, “em 2023, nosso principal problema pode ser a disponibilidade de alimentos”. Embora no momento os silos na Ucrânia estejam cheios, o deslocamento da população e o recrutamento de homens podem significar que a produção no próximo ano será cortada pela metade. E se a crise se prolongar, alerta o PAM, poderá desencadear novos conflitos em todo o mundo e crises migratórias maciças.


Na semana passada, o Papa pediu “fazer todo o possível para resolver o problema” das exportações ucranianas. Há quatro anos, a ONU aprovou a resolução 2417, que condenava o uso da fome no contexto de um conflito, e a jurisdição do Tribunal Penal Internacional foi reformada para que possa ser julgada como crime. Em maio, os Estados Unidos alertaram 14 países, principalmente na África, que navios de carga russos estavam deixando portos próximos à Ucrânia com “grãos roubados”. Mas a fome está aumentando e os governos se sentem presos entre as promessas russas de que, se os EUA e a Europa suspenderem as sanções, poderão exportar grãos baratos, e o medo de enfrentar o Ocidente ou se tornar cúmplice de crimes de guerra por comprá-los saqueados para a Ucrânia.


Por sua vez, a FAO propôs a criação de um Serviço de Financiamento da Importação de Alimentos, que com 5,9 bilhões de euros poderia cobrir as necessidades mais prementes de abastecimento de alimentos em países de baixa renda. Mas, como lembra Tothova, além de aliviar a crise atual, “sem abordar as causas subjacentes da insegurança alimentar”, o problema não pode ser resolvido.

 

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